Câncer de próstata de risco intermediário favorável

Câncer de próstata de risco intermediário favorável é detectado quando paciente realiza exame para detecção do câncer de próstata ou por sintomas urinários.

Câncer de próstata de risco intermediário favorável

Câncer de próstata de risco intermediário favorável é detectado quando o paciente realiza exames para detecção do câncer ou por sintomas miccionais. Geralmente, estes pacientes podem ser assintomáticos ou não. Todavia, podem apresentar sinais e sintomas urinários relacionados ao trato urinário inferior (LUTS), ao componente benigno presente na próstata. A doença está confinada na próstata e não apresenta metástase. A metástase ocorre quando o câncer saiu do seu órgão de origem e está em outro. Entenda este tipo de câncer de próstata quando ao seu diagnóstico e tratamento.

Este artigo tem como objetivo mostrar como você pode ser tratado conforme a classificação do risco do câncer do câncer de próstata. Este artigo foram gerados conforme o pensamento de muitos especialistas em uro-oncologia sobre o assunto. (NCCN, National Comprehensive Cancer Network). Para tal, se reuniram para criar as estratégias de tratamento conforme a classificação de risco da doença. O câncer de próstata de risco intermediário favorável é o que apresenta evolução clínica intermediária entre os de baixo risco e de alto risco. Contudo, com maior proximidade da evolução clínica mais favorável, em direção aos pacientes portadores de câncer de baixo risco.

câncer de próstata de risco intermediário favorável

 

Câncer de próstata de risco intermediário favorável

 

Classificação do câncer de próstata de risco intermediário

O câncer de próstata de risco intermediário é classificado quando preenche todas as seguintes características e sem exceção. Portanto, todas tem que estar presentes:

     

      • Estadio clínico T2b-T2c  EC T2b: tumor envolve mais da metade de um lobo mas não os dois lobos posteriores; EC T2c: Tumor envolve ambos os lobos. Portanto, o toque retal ou exame digital da próstata apresenta nódulo endurecido. Assim, podem ser confirmados pela ressonância nuclear magnética multiparamétrica e

      • Grupo grau 2 ou 3: o escore de Gleason 7 (3+4) na biopsia de próstata e

      • PSA de 10 a 20 ng/mL e

      • Menos de 50% de câncer dos fragmentos apresentam câncer de próstata.

     

    Anatomopatológico com escore de Gleason 7 (3+4)

    O paciente é classificado como escore de Gleason 7 (3+4), na biopsia, portanto do grupo grau 2. Portanto, quando o câncer de próstata tem na análise do patologista, o Gleason primário 3 em mais proporção que o 4. Assim, quando ele analisa uma lâmina de biopsia ou a peça de paciente que foi submetido a prostatectomia radical. Seu diagnóstico anatomopatológico vê maior quantidade de Gleason primário 3 que 4.

       

        • Clinicamente, o câncer de próstata de risco intermediário, tem escore de Gleason 7 (3+4). Portanto, é um câncer de próstata menos agressivo que o paciente com escore de Gleason 7 (4+3). Portanto, confere melhor sobrevida no seguimento tardio desses pacientes. A sobrevida em 10 anos após a prostatectomia radical é de 80% quando se avalia apenas pelo escore de Gleason.

      A estratégia de tratamento deve ser discutida conforme a sua expectativa de vida. Assim, a expectativa de vida está relacionada a sua idade e também depende de outras doenças clínicas associadas. As vezes, doenças como a hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus, coronariopatia e outras podem apresentar mais risco para sua vida do que o câncer de próstata diagnosticado.

       

      Condutas de tratamento do câncer de próstata de risco intermediário favorável

      Anos de expectativa de vida Quais são as opções de tratamento
      Expectativa de vida menor que 10 anos Radioterapia
      Radioterapia externa
      Braquiterapia
      Observação
      Maior que 10 anos Active surveillance (ou vigilância ativa).
      PSA cada 6 meses ou quando necessário
      Toque retal cada 12 meses ou quando necessário
      Repetir a biopsia cada 12 meses ou quando necessário
      Considera a ressonância multiparamétrica para avaliar estadio e grau do
      câncer se PSA aumentar e programar nova biopsia
      Radioterapia
      Radioterapia externa
      Braquiterapia
      Prostatectomia radical
      Avaliar necessidade da linfadenectomia estendida por nomograma

       

      Observação

      Pode ser uma opção se a sobrevida estimada for menor que 10 anos. O câncer neste período pode não acarretar problemas clínicos. Caso ocorra sintomas pode ser tratado com hormonioterapia. O seguimento deve ser feito com toque e PSA.

       

      Active surveillance

      Ela é uma opção se somente 1 fragmento conter uma certa quantidade de câncer e cuja expectativa de vida for maior que 10 anos. Se ocorrer suspeita de progressão, deve-se tratar com uma das opções ainda curativa, seja pela prostatatectomia ou radioterapia. Assim, com o tratamento ainda há grande chance de curabilidade.

       

      Radioterapia e a prostatectomia

      Ambas podem tratar os pacientes do risco intermediário favorável com excelente curabilidade. A linfadenectomia pélvica deve ser feita se a chance de comprometimento linfonodal for mais que 2%. Analisa-se a peça da cirurgia para estimar o verdadeiro tamanho da neoplasia dentro da próstata, vesículas seminais e linfonodos.

      A definição da doença é fundamental para avaliar a agressividade da doença. Desta maneira, é possível explicar as melhores maneiras de tratar do câncer de próstata. Portanto, existem muitas maneiras seguras para se tratar a doença. Assim, ter os melhores resultados clínicos sem causas complicações, que muitas vezes são difíceis de tratar, deve ser sempre o objetivo. Estas complicações podem piorar a qualidade de vida dos pacientes. Portanto, saber entender a doença é fundamental para o bom planejamento do tratamento.

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      Referência

      https://www.nccn.org/professionals/physician_gls/pdf/prostate.pdf