Impotência sexual é definida como a incapacidade e obter e/ou manter a ereção peniana. A ereção é um fenômeno
neurovascular sob controle hormonal. A sua fisiologia inclui a dilatação arterial, relaxamento do músculo liso trabecular
e ativação do mecanismo veno-oclusivo do corpo cavernoso.
O médico deve avaliar o paciente com queixa de Impotência sexual quanto a sua situação clínica geral. Problemas sistêmicos, como a hipertensão arterial sistêmica, “obesidade“ e o “diabetes“ interferem diretamente na qualidade da função sexual. Portanto, o tratamento de uma doença sistêmica deve ser o primeiro passo para melhorar a função erétil. Outras vezes, pode ser um problema local, como testículos pequenos e mal produtores de testosterona.
O tratamento da disfunção erétil inicia-se com drogas orais, os inibidores da fosfodiesterase tipo 5 (PDE-5). Geralmente, a ereção melhora com seu uso o suficiente para realizar o coito. Por isso, remédios são eficazes na perda da qualidade da ereção, seja tumescência ou manutenção da ereção no coito.
O tratamento de segunda linha é realizado com drogas vasoativas aplicadas dentro do corpo cavernoso, a auto-injeção. Portanto, s pacientes que se adaptam geralmente ficam satisfeitos.
As próteses penianas (penile prosthesis) de silicone representam a última das possibilidades para o tratamento da disfunção erétil. Geralmente é indicada ao paciente com impotência sexual grave. A cirurgia é feita com o implante de duas hastes de silicone medicinal dentro dos corpos cavernosos. Desta maneira, há firmeza para a sustentação peniana durante o coito.
As próteses penianas foram aperfeiçoadas pelos seus fabricantes. Assim, elas podem ser articuladas com ou sem hastes metálicas internas.
Dois tipos de próteses penianas são implantadas: as maleáveis, semi-rígidas e as infláveis, com duas ou três articulações.
A história clínica é fundamental para determinar a causa para a impotência sexual. Portanto, os antecedentes pessoais e familiares podem indicar a causa principal. Assim como, doenças sistêmicas como a hipertensão arterial sistêmica e a diabetes mellitus podem ser a causa. Nestas doenças, há dano vascular sistêmico e pode ser a principal razão para a impotência sexual.
Uma causa frequentes da impotência sexual é o tratamento do câncer de próstata após a prostatectomia radical ou radioterapia. A impotência sexual é comum nas doenças cardiovasculares por obesidade, tabagismo e síndrome metabólica.
A mudança no estilo de vida pode melhorar a disfunção erétil. Portanto, a primeira conduta para o obeso é a orientação dietética e a programa para melhora o condicionamento físico. Contudo, alguns medicamentos usados do tratamento de doenças comuns do envelhecimento podem causar disfunção erétil. Como exemplo, diuréticos e vasodilatadores usados para tratamento da hipertensão arterial sistêmica.
O Índex Internacional para Função Erétil define o domínio mais relevante: função erétil e orgásmica, desejo sexual, ejaculação, intercurso e satisfação geral. Além disso, para o planejamento do tratamento específico.
A investigação da disfunção erétil se basea na história e exame físico. Assim, o tratamento é determinado pela etiologia da doença. Todavia, na falha dos tratamentos clínicos disponíveis deve-se considerar o implante de prótese peniana.
A técnica apurada do implante da prótese peniana não causa dano a artéria do corpo cavernoso. Desta maneira, permite que a ereção ocorra com enchimento do corpo cavernoso na excitação sexual. Neste caso há maior semelhança ao coito natural, permanecendo o pênis aquecido pelo fluxo vascular. Saiba mais sobre disfunção erétil.
A disfunção erétil é doença complexa. Por isso, o urologista deve avaliar sua causa e propor o adequado tratamento.
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