Os casos de baixa testosterona na obesidade vem aumentando nas sociedades em desenvolvimento e desenvolvidas no mundo. É considerado um problema grave de saúde pública, assim como o seu extremo, a desnutrição como flagelo da fome.
O desperdício alimentar dos ricos poderia nutrir os famintos do mundo dos pobres.
A razão básica é o erro alimentar e pouca atividade física, além da susceptibilidade genética. Entretanto, a obesidade pode ser causada por distúrbios endócrinos, medicamentos e transtornos mentais.
Sociedades desorganizadas progridem com dificuldades e com grandes desigualdades sociais. Sociedades bem organizadas promovem saúde desde a infância. Crianças aprendem a comer em casa e na escola. Estas razões podem contribuir para a obesidade. Entenda mais sobre a função da testosterona no homem.
A obesidade é definida como excesso de tecido adiposo. A célula adiposa é uma célula endócrina. Portanto, o tecido adiposo é um órgão endócrino. Como tal, o tecido adiposo secreta metabólitos, citoquinas, lipídios e fatores de coagulação, entre outros. O excesso de adiposidade causa níveis aumentados de ácidos graxos circulantes e inflamação. Isso pode levar à resistência à insulina e a diabetes tipo 2.
A obesidade aumenta com o envelhecimento, ocorrendo neste período uma queda progressiva dos níveis séricos de testosterona.
O sobrepeso aumenta o risco de mais de trinta tipos de doenças crônicas. Inclusive, a depressão e vários tipos de câncer.
O IMC é o índice de massa corpórea.
Os riscos à saúde aumentam com a sobrepeso. Estes pacientes devem ser tratados e desta maneira, melhorar sua qualidade de vida. Além disso, há diminuição da mortalidade prematura.
O principal tratamento para a obesidade é a dieta e o exercício físico.
Programas de dieta produzem perda de peso no curto prazo. A manutenção do peso é difícil e além disso, exige mudança do estilo de vida. Assim, nos obesos, o exercício deve ser cuidadoso para evitar lesões traumáticas.
A testosterona desempenha um papel crítico na regulação da energia, incluindo retenção de nitrogênio, carboidratos e no metabolismo de gordura.
O nível de baixa testosterona na obesidade foi registrado em 52% nos obesos. Entretanto, pode a chegar a 75% em homens com IMC maior que 40. Além disso, estes pacientes apresentarem diabetes tipo 2 e estes índices podem ser maiores.
A testosterona é modulador fisiológico da composição corporal. Assim, tem papel na aumento da miogênese e na inibição da adipogênese. Estudos relatam que o tratamento com testosterona diminuiu a massa gorda e aumenta a massa magra. No entanto, em estudos de curto prazo o efeito é mínimo ou moderado sobre a perda de peso.
A testosterona baixa é fator de risco para a síndrome metabólica, diabetes tipo 2, acidente vascular cerebral.
A Federação Internacional de Diabetes elaborou a definição da síndrome metabólica.
O sobrepeso central é definida pela circunferência da cintura maior que 94cm e dois ou mais dos seguintes quatro fatores:
Se quiser saber sobre diabetes e testosterona.
Os níveis de testosterona são reduzidos em homens com diabetes. Há associação inversa entre níveis de testosterona e hemoglobina glicosilada. Assim como há uma relação inversa entre indicadores de obesidade e níveis baixo de testosterona em todas as faixas etárias. A sua reposição causa redução de peso e redução da resistência à insulina. A adiposidade e o hiperinsulinismo suprimem a síntese de globulina carreadora do hormônio sexual (SHBG) e os níveis de testosterona. A insulina e a leptina suprimem a esteroidogênese testicular.
A testosterona regula a linhagem das células pluripotentes mesenquimais, promove a linhagem miogênica e inibe a adipogênica. A reposição da testosterona inibe a captação de triglicerídeos e a atividade da lipase lipoprotéica. Por isso há gasto rápido de triglicerídeos no tecido adiposo abdominal e eleva os lipídios do depósito de gordura visceral. Assim, há aumento da massa corporal magra e redução na massa de gordura. Além disso, a reposição da testosterona aumenta a motivação, melhora o humor e promove estilo de vida mais ativo. A atividade física aumenta o gasto energético, contribuindo diretamente para maior perda de peso.
As mitocôndrias desempenham papel crítico na regulação do metabolismo de lipídios, proteínas e carboidratos. A testosterona aumenta a fosforilação oxidativa na mitocôndria, e por isso é aumentado o gasto energético.
O tratamento com testosterona reduz a gordura e aumento da massa magra. Assim como diminui a glicemia de jejum e a resistência à insulina, portanto aumenta sua sensibilidade. Além disso, há melhora do perfil lipídico, assim como diminui a pressão arterial.
Concluindo, a perda de peso corporal é continua se os níveis de testosterona se mantiverem normalizados a longo dos anos. Por isso, melhora a sobrevida dos pacientes. Certamente por reduzir diretamente os fatores de risco destas inúmeras anormalidades metabólicas causada pela obesidade. Saiba mais sobre a testosterona associada a doença.
Saiba mais em: https://uroweb.org/guideline/male-hypogonadism/
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Referências
https://uroweb.org/guideline/male-hypogonadism/
https://www.drfranciscofonseca.com.br/bkp-2021/wp-admin/post.php?post=4254&action=edit
https://uroweb.org/wp-content/uploads/Male-Hypogonadism-2012-pocket-portuguese.pdf