Prevenção do câncer de bexiga pode ser possível, desde que se remova seus fatores de risco. O homem tem maior exposição ao fatores de risco do que as mulheres. O fator de risco mais importante é o
tabagismo.
Câncer de bexiga (bladder cancer) é três a quatro vezes mais frequente em homens do que mulheres. As razões para isso são multifatoriais, incluindo predisposição genética e maior exposição aos
fatores de risco. Apesar disso,
é o 7o câncer mais frequente no homem e o 17o nas mulheres no mundo. Ocorre duas vezes mais em brancos do que em afro-americanos e hispânicos. Por outro lado, os asiáticos, japoneses, chineses e indianos têm a menor taxa da doença.
Em Los Angeles, um estudo estratificou os pacientes por nível socioeconômico. Os classificados como mais ricos apresentaram maior incidência de
câncer de bexiga, possivelmente por maior contato com substâncias cancerígenas.
Fatores de risco
O
câncer de bexiga pode ocorrer por motivos ligados a transmissão hereditária ou
fatores de risco adquiridos. Para o primeiro, a história familiar de parentes com
câncer de bexiga aumenta o risco relativo 2 a 6 vezes, especialmente para jovens.
Estes casos são responsáveis por menos de 2% dos casos diagnosticados. De maneira que, o risco é explicado pelos genes de susceptibidade associados ao
câncer de bexiga herdados por herança familiar:
- N-acetiltransferases (genes NAT1 e NAT2), glutationa s-transferases (genes GST),
- genes de reparo de mutações (genes MSH and MLH).
- Além destes, fatores genéticos herdados, como a acetilação lenta genética N-acetiltransferase 2 (NAT2) e
- alterações na glutationa S-transferase (GSTM1) foram estabelecidos como fatores de risco para câncer de bexiga. A acetilação lenta não pode intrinsecamente induzir ao câncer de bexiga. Porém, pode conferir risco adicional para a exposição a agentes cancerígenos, tais como produtos de tabaco.
Saiba mais em:
https://uroweb.org/guideline/bladder-cancer-muscle-invasive-and-metastatic/
Câncer de bexiga associado a doenças hereditárias
Outras doenças causadas por erros ligados ao DNA herdados podem causar alterações fisiológicas e/ou ser a gênese do câncer. Isto ocorre no câncer de cólon hereditário sem polipose, HNPCC, também chamada de síndrome de Lynch. Assim, os pacientes com a síndrome de Lynch estão predispostos a câncer colorretal, ginecológico e também do trato urinário. Por isso, estes pacientes devem ser incluídos nos programas de rastreamento. Por isso, devem realizar endos
copia do trato urinário. Além desta, outras síndromes relacionadas ao câncer de bexiga: Li-Fraumeni, Costello, Cowden,? Lynch and Muir-Torre?, Peutz-Jeghers e ?neurofibromatose.
A incidência do câncer de bexiga aumenta com a idade, sendo raro ocorrer antes dos 40 anos de idade. As pessoas de alto risco de
câncer de bexiga são aqueles com hematúria, ou seja, sangue na urina.
Câncer de bexiga é o mais recorrente dos tumores
O
câncer de bexiga recorre
de 50 a 80% após o tratamento do tumor primário. Isto ocorre após cirurgia, radioterapia, quimioterapia ou imunoterapia. Por isso, tem a mais alta taxa de recidiva entre todos os tipos de câncer. Incluindo, o câncer de pele que é o mais frequente das neoplasias. A explicação está relacionada pelo estimulo dos carcinógenos na urina. Por isso, todo o epitélio do trato urinário está sob risco de recidiva da doença. Além disso, há estreita ligação entre o
estádio da doença e grau de diferenciação do tumor. Portando,
quanto mais invasivo for o tumor na parede da bexiga mais é sua indiferenciação celular do câncer.
Na urina estão moléculas que causam as alterações celulares no urotélio. Portanto, o problema de quem tem
câncer de bexiga não está apenas onde se vê o tumor por exames. Assim sendo, todo epitélio do trato urinário está sob risco. Ele está presente desde o pequeno cálice até a uretra prostática no homem e terço médio na uretra feminina. Portanto,
todo urotélio está vulnerável ao aparecimento de uma nova neoplasia urotelial. Saiba mais em:
https://uroweb.org/guideline/bladder-cancer-muscle-invasive-and-metastatic/
O câncer de bexiga pode ser evitado? Prevenção do câncer de bexiga
Não há nenhuma maneira de prevenir o
câncer de bexiga. Entretanto, há ações ambientais, comportamentais, ocupacionais e nutricionais que podem diminuir o risco da doença.
Os pacientes de alto risco devem realizar exames periódicos para diagnóstico precoce. Desta maneira, pode-se evitar mortes destes pacientes.
Tabagismo
Não fume!
O tabagismo é o mais importante fator de risco adquirido para induzir o câncer de bexiga. Mais de 60 carcinógenos estão presentes na fumaça. As arilaminas, incluindo os 4-amino-bifenol, acroleina, radicais livre de oxigênio são conhecidos indutores do
câncer de bexiga. O risco aumenta conforme a intensidade do uso e sua duração. Saiba mais sobre os
benefícios de parar de fumar.
O tabagismo está associado com 21% das causas de morte por câncer, com perda de esperança de vida de 13 anos.
O
tabagismo aumenta a incidência de vários cânceres. Entre eles: pulmão, de 10 a 20 vezes, câncer da cavidade oral, cavidade nasal, seios paranasais, nasofaringe, laringe, esôfago, pâncreas, estômago, fígado, rins, intestino grosso, câncer de próstata em negros e bexiga. Os
fumantes são duas a três vezes mais propensos de ter
câncer de bexiga do que os não-fumantes.
O
tabagismo é o principal fator de risco do
câncer de bexiga. Induz tumores indiferenciados, invasivos e multifocais na bexiga. Os fumantes têm o dobro de mortalidade câncer específica do que os não-fumantes.
Mais estudos
Um estudo com portadores da doença observou que 70% dos homens e 56% das mulheres eram
fumantes ou ex-fumantes. Assim, fumantes com mais de 10 cigarros por dia tem risco de 4 a 5 vezes maior do que não-fumantes. Porem, entre os ex-fumantes, o risco foi de 1,3-2,7 para os homens e de 1,8-3,8 para as mulheres.
Outro estudo mostrou que após parar de fumar, o risco diminui 30% em 4 anos. Entretanto, mais de 60% depois de 25 anos. Contudo, nunca volta as condições dos não-
fumantes. O
tabagismo causa metade dos casos de
câncer de bexiga em homens e mulheres. A parada do tabagismo é o mais preventivo dos fatores de risco de
câncer de bexiga. Três de seis estudos mostraram que pacientes submetidos a
RTU do tumor de bexiga que pararam de fumar tiveram menos recidivas do que os que continuaram. Caso queira saber mais sobre
câncer de bexiga.
Como se forma o câncer de bexiga?
O mecanismo exato da carcinogenese do CaB permanece parcialmente desconhecido.
O tabaco interfere nas etapas da carcinogenese, liberando os carcinógenos nos tecidos, causando irritação e inflamação, e por isso, desprotegendo as defesas naturais.
Os produtos químicos da fumaça são absorvidos pelo sangue e eliminados pelos rins. A bexiga é mais predisposta para câncer porque os carcinógenos ficam estagnados no urotélio. Induzem transformação das células normais para neoplásicas. Portanto, este contato gera as mudanças celulares e podem promover o carcinoma.
A incidência do
câncer urotelial é muito maior na bexiga do que de pelve renal e ureter. A razão é está relacionado ao maior tempo de contato com as células da bexiga. Assim, estas alterações chegam ao núcleo da célula, causando mutações do DNA em diferentes dos cromossomos.
O resíduo urinário na bexiga é fator importante para causar dano ao urotélio. Por isso, digo:
portador de câncer de bexiga tem que urinar o melhor possível.
Pacientes obstruídos devem ser tratados com medicamentos ou pela cirurgia. Portanto,
tratar os sintomas do trato urinário inferior é fundamental para melhoria dos resultados.
Prevenção do câncer de bexiga – O que fazer para se proteger?
- Limitar a exposição a certos produtos químicos no local de trabalho. A segunda etiologia adquirida mais comum para câncer de bexiga são os cancerígenos ocupacionais. Se você trabalha com aminas aromáticas, não deixe de seguir as práticas de segurança do trabalho. Indústrias que usam produtos químicos como: borracha, couro, materiais de impressão, têxteis e produtos de pintura, cabeleireiros, maquinistas, metalúrgicos, pintores, motoristas de caminhão ou com limpeza a seco. Por isso, trabalhadores expostos têm risco elevado de 16-23. Cerca de 5% dos câncer de bexiga ocorre por exposição ocupacional. Além disso, o risco persiste por até 30 anos após a exposição.
- As aminas aromáticas são encontrados em tinturas de cabelo, por isso, cabeleireiros expostos a esses produtos devem usar com segurança. Entretanto, a maioria dos estudos negam que o uso pessoal de tinturas aumenta o risco de câncer de bexiga.
- As pessoas infectadas com determinados parasitas, mais comuns em países tropicais têm risco aumentado de câncer de bexiga. No Egito e do Oriente Médio, a infecção pelo Schistosoma haematobium é endêmico. Pode afetar entre 80-90 milhões de pessoas no mundo. Causam outro carcinoma, o de células escamosas de bexiga que atinge 18-28% de todos cânceres de bexiga nesta população. No Egito afeta até dois terços dos portadores de câncer de bexiga com carcinoma espinocelular.
Mais:
- Tratamento com ciclofosfamida ou arsênio que são utilizados no tratamento do câncer e de outras doenças. Aumentam o risco da doença. A água potável contaminada com arsênico aumenta o risco do câncer de bexiga. Além disso, a mortalidade dobrou em Bangladesh e em comunidades no Chile. A ciclofosfamida usada no tratamento de linfoma e leucemia aumenta a incidência do câncer de bexiga. Porém, a Mesna, que é um protetor do urotélio, reduz esta incidência quando é usada a ciclofosfamida.
- Infecção crônica da bexiga, como as causadas por infecções bacterianas e cálculos renais e na bexiga aumentam o risco. Entretanto, nenhuma ligação direta foi estabelecida. Estas infecções crônicas causam metaplasia, ou seja modificam o epitélio urotelial para escamoso, como o da pele. Por isso, causam neoplasia formada por carcinoma espinocelular.
- Tomar um fangchi. Fangchi é uma erva que contém o ácido aristolóquico usado como ervas fitoterápicas chinesa. Esta associada a maior incidência do carcinoma de pelve e ureter. O fangchi causa uma doença renal intersticial fibrótica progressiva que pode induzir a insuficiência renal. Estes pacientes que foram submetidos a transplante renal evoluiram com câncer urotelial do trato urinário superior. Além disso, consumidores e trabalhadores em contado com fangchi tem um risco de 2,4 vezes de desenvolver câncer de bexiga.
Além disso:
- Transplantado renal. O risco estimado de câncer de bexiga é de 2,5% após transplante renal. Ele ocorre mais frequentemente em pacientes transplantados renais com predomínio de tumores agressivos e com alta taxa de mortalidade. Assim, pacientes com anomalias anatômicas do trato urinário e exposição a ciclofosfamida devem ser avaliados antes do transplante. Além isso, devem ser seguidos após o transplante com citologia oncótica urinária e cistoscopia. Quando se faz diagnostico precoce, os resultados do tratamento são melhores.
- Tratamento com radioterapia aumenta o risco para desenvolver um segundo câncer como: câncer de bexiga, reto, pulmão, e sarcoma. Após a radiação do câncer de próstata ocorre segunda neoplasia em 6% dos casos comparado com a prostatectomia radical. Nos homens com câncer de bexiga, o risco foi de 15% comparado com tratados pela prostatectomia radical. Além disso, o risco aumentou a cada ano que passou. Abern e et al mostraram que pacientes com câncer de próstata tratados com radioterapia têm risco de câncer de bexiga aumentado em 1,7 vezes. Caso queira saber mais o câncer invasivo de bexiga.
Prevenção do câncer de bexiga
Medidas que podem minimizar o risco do câncer de bexiga
Investigadores determinaram que os seguintes suplementos podem diminuir o risco de câncer de bexiga em desenvolvimento:
Coma muitas frutas e legumes. Dieta rica em frutas e vegetais pode ajudar a proteger contra o
câncer de bexiga. Estudo prospectivo na Europa, com mais de 500.000 pessoas mostraram uma redução de 3% no risco. Além disso, as fibras reduzem em até 58% o risco do câncer colorretal. Nos
fumantes, a ingestão abundante de frutas pode reduzir em até 50% o risco.
As frutas e verduras contêm antioxidantes que ajudam a reparar nossas células danificadas. Frutas e vegetais verdes podem ajudar a prevenir o câncer. As frutas escuras, como amoras e uvas, também as verduras como o brócolis e couve-flor que tem atividade anticancerígenas.
O brócolis e o couve-flor têm alto teor de bioflavonóides e outros antioxidantes. Essas substâncias protegem as células contra as mutações e os danos provocados por moléculas instáveis.
Mais:
Dieta com baixo teor de gordura e ingestão calórica. Metanálise de 38 artigos demostrou que uma dieta baixa em gordura pode diminuir em 20% o risco de
câncer de bexiga e também outras neoplasias. Ingestão calórica alta está associada a aumento da incidência de
câncer de bexiga em homens com menos de 65 anos. A ingestão calórica parece afetar a tumorigenese através do fator de crescimento semelhante à insulina, o IGF. Outro estudo caso-controle achou que pacientes com IGF-1 elevado tem estão três vezes mais propensos para desenvolver
câncer de bexiga.
Tomar vitaminas. Embora os dados de literatura são conflitantes. Pesquisadores da Universidade de West Virginia dizem que as vitaminas diminuem a recorrência do
câncer de bexiga em pacientes que recebem terapia de BCG. Assim, pacientes que consumiram vitaminas em doses diárias tiveram 40% menos recorrências de carcinoma do que os que não tomaram. A vitamina C diminui o risco em até 60%. Contudo, não existe apenas uma via que leve a transformação celular. Portanto, não é só a ação de vitaminas que podem reduzir a indução e a recidiva dos tumores.
Além disso:
Chá Verde (Camillia sinensis). O chá verde ou green tea é rico em flavanóides. São substâncias antioxidantes que ajudam a neutralizar os radicais livres, responsáveis pelo envelhecimento precoce. Além disso, o chá verde ajuda a diminuir o colesterol, diminuindo o HDL e ativa o sistema imunológico. O chá verde previne o
câncer de bexiga por ser rico em bioflavonóides, catequinas. Estas substâncias bloqueiam alterações celulares que promovem a carcinogênese. Além disso, é rico em ácido fólico, vitaminas, K, B1 e B2. De acordo com pesquisadores japoneses, o chá verde reduz a incidência de
câncer de bexiga.
O chá verde interfere com a carcinogenese, reduzindo nitrosação e os danos em cromossomo. A diminuição da excreção urinária de N-nitrosoprolina em consumidores do chá verde é uma evidência da diminuição da nitrosação. Estudos in vivo demonstraram que os polifenois do chá verde são capazes de inibir a atividade enzimática da ornitina descarboxilase. Esta enzima limitada a síntese da poliamina que desempenha importante papel na regulação do DNA, RNA e síntese de proteínas. A atividade desta enzima é significativamente sobre-regulada em tumores da bexiga e também é induzida por fator de crescimento epidérmico. Portanto, tome um extrato contendo quinhentos miligramas duas vezes por dia.
Lactobacillus casei. Pesquisadores japoneses descobriram que estas bactérias diminuem o risco de recidiva do
câncer de bexiga. É mais efetivo em portadores de lesão única recorrentes ou com múltiplas em sua fase inicial. Porém, não reduziu a recidiva em pacientes com lesões múltiplas e recorrentes. Produto de qualidade garante entre 1 a 4 bilhões de bacilos vivos por cápsula. Deve ser tomada 1 vez por dia. Estes resultados mostram que o tratamento pode ser um coadjuvante para melhorar o tratamento com
BCG.
Importância da água no tratamento
Beba água. Beber pelo menos seis a oito copos de água por dia pode prevenir
câncer de bexiga. A água libera as toxinas do organismo. Evite água clorada, por que ela aumenta o risco de
câncer de bexiga. Beba água filtrada ou mineral em seu lugar. A ingestão de líquido tem que ser suficiente para que o paciente urine claro e com maior frequência maior. Isto faz com que os carcinógenos tenham menor contato com o urotélio, além de diluir sua concentração local. Há evidências de que beber muito líquido , principalmente água, pode diminuir o risco de
câncer de bexiga em até 50%.
Rastreamento populacional
Rastreamento populacional. Messing et al. avaliaram 1.575 homens com idade maior que 50 anos, com fitas reativas para detecção de
sangue na urina durante 14 dias consecutivos. O exame foi repetido depois de 9 meses. Homens com testes positivos, 16%, foram submetidos a
cistoscopia (n=283), e 21 deles foram diagnosticados com
câncer de bexiga. A extensão local da doença no diagnóstico e sobrevivência foram comparados com 509 pacientes recém diagnosticados. Os homens rastreados pela fita tinham menos diagnóstico de
câncer de bexiga músculo-invasivo, tumores mais agressivos e invasivos do que os homens não-rastreados (4,8% vs 23,5%). Eles tiveram menos mortes do que os homens não-rastreados. Não houve nenhuma morte causada pelo
CaB entre os rastreados, em comparação com 20,4% dos homens não-rastreados. Entretanto, outro estudo europeu com 2356 pessoas acompanhadas não foi observado a mesma redução expressiva. Estima-se que os fumantes tem 1,6 vezes mais microhematúria que os não-fumantes.
Mais
Outros estudos usando testes com moléculas expressas no
câncer de bexiga, como NMP22, FGFR3, teste de microsatélites e análise de metilação não identificam a sua presença.
O rastreamento pacientes
de alto risco, como portadores de nefropatia dos Balcãs foi positivo em 22 de 43 pacientes (51%). Além disso, realizou-se bianualmente
cistoscopia e biópsia. Outro estudo em população de risco como fumantes de mais de 40 maços por ano tiveram benefício com esta conduta. (Steiner 2008; Lotan 2010)
O
rastreamento em pacientes em contato com substâncias cancerígenas, como material radioativo, arsênio, aminas aromáticas, borracha, diesel, asfalto, fumantes pode ser benéfico.
Importante é realizar o seu diagnóstico o mais rápido possível, pois isto vai aumentar suas chances de cura.
Caso você queira saber mais sobre esta e outras doenças do trato genitourinário navegue no site:
https://www.drfranciscofonseca.com.br/ para entender e ganhar conhecimentos.
A cultura sempre faz a diferença. Você vai se surpreender!
Referências
https://uroweb.org/guideline/non-muscle-invasive-bladder-cancer/
https://uroweb.org/guideline/bladder-cancer-muscle-invasive-and-metastatic/
https://www.drfranciscofonseca.com.br/cancer-de-bexiga-o-que-voce-precisa-saber/
https://www.mdsaude.com/nefrologia/hematuria