hipogonadismo masculino

Hipogonadismo masculino - causas

Hipogonadismo masculino ou Deficiência androgênica é causado pela queda dos níveis de testosterona e causa significativa perda na qualidade de vida.

Hipogonadismo masculino é causado pela queda dos níveis de testosterona no sangue. Por isso, causa significativa perda na qualidade de vida. Saiba mais sobre hipogonadismo em importância da testosterona na obesidade e sinais e sintomas do hipogonadismo.

Função do escroto

Na maioria dos mamíferos, o testículo está fora do corpo para que a temperatura fique mais baixa que a corporal. Pois isso, no homem, é de 1 a 2 graus Celsius menor que a do corpo para manter a espermatogênese. Isto por que há melhor desempenho das enzimas envolvidas na formação dos espermatozóides e produção de testosterona. Desta maneira, mais de 90% da testosterona circulante é testicular. O tamanho do testículo no adulto deve ser maior que 20 mL.

O escroto é um órgão especializado para manter a temperatura baixa local. Para isso, o plexo venoso do cordão espermático dissipa calor. O cremaster é um músculo sob controle involuntário que suspende ou baixa o testículo. Com isso, a temperatura local é mantida pelo reflexo cremastérico em relação ao meio ambiente. O escroto possui pouca gordura em sua parede. Além disso, é rico em glândulas sudoríparas para dissipar o calor. Todas estas especializações visam o controle térmico.

Função dos testículos

Além da formação dos espermatozoides, o testículo produz a testosterona. Este hormônio é fundamental para o desenvolvimento da genitália e dos caracteres secundários masculinos. Como todo hormônio age onde houver receptores celulares, agindo em diferentes órgãos do nosso organismo e com enorme impacto para funcionalidade orgânica.

Entretanto, ela age por ação direta nos músculos estriados, inclusive no músculo cardíaco, o miocárdio.

Ciclo da produção da testosterona

A produção de testosterona oscila nas 24 h do dia, mais alta entre a meia noite e 8 horas e mais baixa entre 16 e 20:00 h. É conhecido como ciclo circadiano.

Os idosos oscilam com níveis bem inferior aos adultos jovens. Há oscilações na sua produção da testosterona durante a vida, com aumento no período fetal e neonatal até os 6 meses de vida.

Porém, há queda quase completa durante a infância e aumenta na adolescência. Nesta fase, é responsável pelo desenvolvimento dos caracteres secundários  e pelo estirão do crescimento.

Há aumento da testosterona no final da gestação. Por isso, os testículos descem para o escroto no bebe a termo e na maioria até o terceiro mês.

O envelhecimento causa naturalmente queda da testosterona. O hipogonadismo é definido pela testosterona total menor que 300 ng/dL e/ou testosterona livre menor que 6,5 ng/dL. Desta maneira, o hipogonadismo é visto em 8%, 13%, 19% e 27%, nas faixas etárias de 40-49, 50-59, 60-69, 70-79 anos, respectivamente. Além disso, estima-se que após os 40 anos ocorra queda de 1% ao ano.

O que causa a queda da testosterona no corpo – hipogonadismo

A queda da testosterona causa diminuição da libido, disfunção erétil, dificuldade no orgasmo, das ereções espontâneas noturnas e matinais. Além disso, das características secundárias, diminuição ou ausência da produção de espermatozoides. Saiba mais em: https://uroweb.org/guideline/male-infertility/#5

No estado mental, a sua queda causa diminuição da energia, da vitalidade, do bem estar, fadiga, depressão, letargia. Além disso, redução da motivação, fogachos, diminuição do raciocínio, esquecimento e insônia.

Mais ainda, a sua queda pode acarretar piora do raciocínio nos portadores do mal de Alzheimer ou doença de Parkinson.

A queda da testosterona diminui a densidade óssea, osteopenia ou seja, diminuição de cálcio ósseo, tornando-o mais propensos a fratura. Além disso, há diminuição da massa e força muscular, incluindo o cardíaco. Além disso, aumenta a gordura corporal, causa ginecomastia, anemia e resistência a insulina.

A testosterona produz leptina, um hormônio controlador do apetite que promove o emagrecimento.

Doenças que podem causar hipogonadismo

Há aumento do hipogonadismo em portadores de diabetes, obesidade, AIDS, insuficiência renal, bronquite, artrite reumatoide, anorexia nervosa e hipotireoidismo. Mais ainda, alcoolismo, doença hepática crônica, doenças agudas, quimioterapia e outras drogas comuns usadas na rotina clínica diária. Saiba mais em baixa de testosterona.

A testosterona baixa ocorre em obesos, doenças sistêmicas graves, ausência dos testículos, criptorquidia ou seja,testículos localizados fora da bolsa, varicocele. Mais ainda, doenças genéticas, desnutrição, doenças neurodegeneraticas, trauma e caxumba.

Saiba mais em: https://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/varicocele/diagnosis-treatment/drc-20378772

Todavia, medicamentos podem causar queda da testosterona: neurolépticos, tiazídicos, inderal, reserpina, corticoides, cetoconazol, amiodarona. Além desses, fenotiazida, haldol, tricíclicos, iMAO, estatinas em altas doses, maconha, entre outros.

Nunca esqueçam que todo medicamento pode ter efeitos colaterais individuais e pode ser a causa da queixa clínica.

Testosterona e obesidade e síndrome metabólica

O hipogonadismo masculino tem relação direta com a obesidade e a síndrome metabólica, com repercussões negativas para múltiplos órgãos. Assim, a presença de três dos cinco fatores a definem:

  • anormalidade da glicemia/resistência insulínica,
  • aumento da circunferência abdominal/IMC (gordura visceral),
  • elevação da pressão sanguínea,
  • elevação dos triglicérides e
  • diminuição do HDL colesterol.

O hipogonadismo prediz a diabetes e maior risco para doenças cardiovasculares

A baixa da testosterona aumenta a mortalidade. Porém, a reposição da testosterona melhora a sobrevida de forma significativa. Assim, o tratamento com medicamentos aumentar e melhorar a qualidade de vida, incluindo a condição física e mental.

Contudo, caso você queira saber mais sobre esta e outras doenças do trato gênito-urinário acesse a nossa área de conteúdo para pacientes para entender e ganhar conhecimentos. A cultura sempre faz a diferença. Você vai se surpreender!

Referência

https://uroweb.org/guideline/male-infertility/#5

https://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/varicocele/diagnosis-treatment/drc-20378772

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.